O Brasil aparece ocupa a quinta posição no ranking dos países com trânsito mais violento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). São, em média, 44 mil vítimas por ano, conforme o Ministério da Saúde. Os acidentes também aparecem como uma das principais causas de morte violenta de jovens entre 19 e 25 anos e está no topo da lista na faixa etária de 10 a 14 anos.

O impacto do que já é caracterizado como epidemia, pode ser medido economicamente. De acordo com levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária, os acidentes custam, ao país, cerca de R$ 16 bilhões por ano. O valor contabiliza, por exemplo, gastos nos atendimentos de saúde, em pagamentos de seguros e indenizações.

Para chamar a atenção para o problema, durante o mês de maio, poder público e entidades da sociedade civil estarão envolvidas no movimento Maio Amarelo. A iniciativa foi criada no ano passado e já conta com 500 parceiros em 18 países.

A campanha envolve, principalmente, ações de conscientização. Conforme a coordenadora do Movimento Maio Amarelo no Observatório Nacional de Segurança Viária, que é uma das entidades responsáveis pela organização da campanha, Natalia Gradim, é na formação de condutores mais conscientes que está uma das soluções para reduzir as estatísticas. “Hoje, os motoristas são adestrados. Para obter a CNH, decoram placas e sinalizações de trânsito. Isso precisa ser diferente. O condutor deve refletir sobre as consequências do comportamento no trânsito”, alerta.

Conforme Natalia Gradim, todos podem participar. “Quando maior for o engajamento, maior será a difusão das informações e do alerta a condutores e pedestres”, diz.

Entre as entidades comprometidas com a iniciativa, está o Sest Senat. A instituição adotou o tema Maio Amarelo, uma atenção a mais para esta data, e promoverá ações educativas a fim de contribuir para o aumento do bem-estar e da segurança no trânsito. Para mais informações, acesse www.sestsenat.org.br. Outros detalhes sobre o movimento estão disponíveis no site http://maioamarelo.com/.

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