A partir do próximo dia 15 as informações de seis setores industriais estarão disponíveis ao alcance público em um único sistema, alimentado por dados oficiais do governo e dos próprios segmentos. O projeto, batizado de “Programa para o Desenvolvimento da Indústria”, é apresentado hoje ao governador Camilo Santana pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart.
“Temos uma estrutura utilizando a tecnologia da Fiec. Vamos capturar as informações de forma dinâmica, de todos os organismos oficiais que coletam esses dados, como indicadores econômicos, Google, governo. Estamos alimentando, além de pesquisa, para que possa satisfazer qualquer lacuna de informação”, afirmou Studart.
Prioritários
O presidente da Fiec informou que serão seis setores eleitos prioritários neste primeiro momento do Programa. Ao todo, 13 segmentos serão contemplados, em um prazo de 24 meses. “O funcionamento vem por etapas. Dos 13 setores, escolhemos seis para estudo imediato: infraestrutura, Metalmecânica, energia, saúde, Tecnologia da Informação e logística. A cada quatro ou cinco meses teremos novos módulos prontos. Em dois anos teremos todas as 13 rotas estratégicas totalmente definidas”, explicou.
Conforme Beto Studart, a disponibilização dos dados facilitará a atuação do governo através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), que poderá coletar as informações de maneira mais simplificada. “Vamos mostrar como estamos conduzindo o trabalho. O Programa vai colaborar demais com a secretária Nicolle Barbosa da SDE. Será possível conhecer o tamanho do segmento, o faturamento, mão de obra”, garantiu.
Hub da TAM
A Fiec tem reunião marcada na manhã desta segunda-feira (6) no Palácio da Abolição com Camilo Santana para tratar de assuntos acerca da montagem de um grupo de trabalho sobre a instalação do hub da TAM no Ceará. Além de Beto Studart, o governador recebe o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio e secretários estaduais e municipais.
Beto Studart comentou a situação atual da indústria no País. Conforme ele, o segmento está ‘sofrendo muito’, e não vê boas perspectivas a curto prazo.
“Não enxergo inflexão da curva. Todos os indicadores apontam para uma piora do setor. Não estou com pessimismo, é realismo. A coisa está muito difícil. Juros em alta, desemprego, inflação. Todos os indicadores são negativos para analisar”.
Para o presidente da Fiec, o momento político do Brasil é o empecilho. “Só há desenvolvimento quando há confiança”.
Com informações FIEC e Cleto Gomes –Advogados Associados
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