Vinte e cinco novas usinas geradoras de energia limpa – 14 solares, oito eólicas, duas hidrelétricas e uma termelétrica de biomassa (bagaço de cana) – tiveram suas autorizações para instalação assinadas pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. Os empreendimentos já foram leiloados – e a outorga dá continuidade ao processo.
As usinas de geração de energia elétrica irão funcionar no Ceará, na Bahia, em Minas Gerais e Mato Grosso. A previsão é que, a partir de 2021, 883 megawatts (MW) de potência sejam acrescidos ao Sistema Integrado Nacional.

Integração

Moreira Franco lembrou que o país tem grande diversidade de fontes geradoras, que precisam ser integradas. “A sinergia dessas potências confere maior robustez, segurança e preço justo na distribuição”, avaliou.
Segundo o MME, os investimentos somarão R$ 4,5 bilhões e deverão gerar  4.040 empregos diretos. O Ceará foi o estado mais contemplado: serão 14 usinas solares, nos municípios de Limoeiro do Norte e Caucaia, com previsão de R$ 2 bilhões em investimentos.
Em seguida vem a Bahia, onde deverão ser aplicados R$ 630 milhões para colocar em funcionamento quatro usinas eólicas no município de Campo Formoso. O plano para Minas Gerais prevê a construção de quatro usinas solares em Francisco Sá e Jaíba, uma termelétrica em Frutal e uma hidrelétrica em Chalé, com investimentos estimados em 535 milhões. Por fim, uma Central de Geração Hidrelétrica (CGH) será instalada em Buritizal, no Mato Grosso, ao custo de R$ 51,2 milhões.
Fonte: EBC