Os carros usados estão se tornando os preferidos dos consumidores. No acumulado de 12 meses até julho, os financiamentos de autos leves usados cresceram 1% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. Já as unidades novas recuaram 15,7%, na mesma base de comparação.

O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG). Os números contemplam os veículos comercializados por crédito direto ao consumidor (CDC), leasing e consórcio.
De janeiro a julho, os financiamentos de automóveis leves usados acumularam queda de 1,9%, em relação ao mesmo período de 2014. Apesar do recuo, o desempenho dessa categoria ainda é melhor na comparação com os autos leves novos, que recuaram 22,4% no período.
– Em meio às incertezas econômicas, o consumidor continua optando por parcelas menores no financiamento. Assim, os usados vêm crescendo, enquanto os novos estão recuando – afirma Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais da Cetip.
De acordo com o levantamento, a menor queda nas vendas financiadas dos autos leves usados vem sendo impulsionada também pelo bom desempenho da categoria de quatro a oito anos de uso, que cresceu 2,6% no acumulado do ano até julho, na comparação com o mesmo período de 2014. Em julho, entre as faixas etárias dos automóveis leves, aqueles de quatro a oito anos de uso somaram 125,7 mil unidades, aumento de 1%, em relação ao mesmo mês do ano passado, superando inclusive o volume de autos leves novos financiados.
O bom desempenho dos autos leves usados também pode ser observado nos financiamentos realizados por meio de cotas de consórcio, que, de janeiro a julho, apresentou uma alta de 20,9%, na comparação anual. Os dados consideram as aquisições de autos leves por cotas contempladas, mas não-quitadas de consórcio.
Pesquisa mostra que consumidor de caminhões preza pela potência do motor
Pesquisa online realizada pelo MercadoLivre com 25 mil internautas brasileiros interessados no segmento de caminhões revela as preferências dos consumidores de pesados (caminhões). A marca preferida dos caminhoneiros é a Mercedes-Benz, apontada por 32% dos respondentes. A Volvo vem em segundo, com 19%, logo seguida pela Volkswagen (18%) e a Scania (17%). Ford, Iveco, Hyundai e International tiveram a preferência de 5%, 4%, 3% e 1%, respectivamente. Entre os motivos de admiração da marca, o principal é a história da marca (47%). O melhor motor é o segundo (25%), seguido por design e acabamento (21%) e melhor preço (16%).
Já entre os motivos de compra de um caminhão, o estado geral de conservação do veículo foi o item mais citado na pesquisa (76% de menções), seguido pela disponibilidade de peças no mercado (72%); pelo preço (61%) e a potência do motor (59%). Marca, quilometragem, valor de revenda e equipamentos e acessórios foram também apontados com 53%, 49%, 50% e 39%, respectivamente.
Em relação ao valor a ser investido para trocar ou comprar um caminhão, a maioria (55%) aponta que irá investir de R$ 51 mil a R$ 100 mil; 31% entre R$ 101 mil e R$ 200 mil; 9% entre R$ 201 e R$ 300 mil e 4% acima de R$ 300 mil.
– Esta pesquisa mostra a diferença entre admirar uma marca e comprar uma marca. A compra de um caminhão é uma decisão bastante racional: o que vale é o custo-benefício, o que inclui a potência do motor. Este último fator (o motor), aliás, se mostrou estratégico na pesquisa: foi o único que apareceu bem mencionado tanto como motivo de admiração quanto de compra – afirma Caio Ribeiro, diretor do Mercado Livre Classificados.
Pesquisar sobre as marcas e os modelos e comparar preços são os principais motivadores dos respondentes para usarem a Internet no processo de compra ou venda de um caminhão, com 96% de citações cada. A busca por lojas/agências e por pessoas físicas também teve 89% de citações.
Outros pontos interessantes são: 95% apontam a experiência de comprar/vendar/buscar na internet como Muito Positiva ou Positiva; 49% afirmam utilizar as redes sociais para maximizar as vendas de seus caminhões, e 39% também comunica a familiares, amigos e pessoas próximas; e 46% dos respondentes já utilizaram o Mercado Livre para anunciar, comprar ou pesquisar sobre caminhão.

Com informações Monitor Digital e Cleto Gomes- Advogados Associados

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