País fica apenas atrás da China, Índia e dos Estados Unidos
O Brasil é o quarto País no mundo em produção de energia por fontes renováveis, atrás apenas da China, Índia e dos Estados Unidos, aponta o boletim “Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia (anos 2011 /12 /13)”, publicação anual da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia (MME). Em 2012, o Brasil produziu 121 milhões de toneladas equivalente de petróleo (Mtep) de fontes renováveis, atrás da China (311 Mtep), da Índia (199 Mtep) e dos Estados Unidos (129 Mtep).
Na geração eólica, o País subiu cinco posições, passando de 20º em 2012, para 15º em 2013. Na produção de biogasolina (etanol), o Brasil se manteve na segunda posição em 2012, perdendo apenas para os Estados Unidos. O mesmo ocorreu na produção de biodiesel, com a manutenção da quarta posição, superado apenas pelos Estados Unidos, Alemanha e Argentina.
O Secretário de Planejamento Energético do MME, Altino Ventura Filho, analisa que a evolução do Brasil no ranking mundial de energia eólica confirma o crescimento dessa fonte na matriz energética do País, e deve seguir aumentando. Ele destacou ainda o potencial eólico brasileiro bem como a existência de parque industrial de equipamentos para a geração eólica, o que justifica a adição de mais capacidade geradora dessa fonte daqui para frente.
“O Brasil está desenvolvendo seu parque eólico há algum tempo e a energia eólica no Brasil tem condições extremamente favoráveis de custo. Nós temos um potencial muito grande, temos a cadeia industrial que produz os equipamentos, portanto é uma solução tipicamente nacional, com empréstimos de recursos em reais, sem risco cambial. E esse crescimento tem sido expressivo. A expectativa neste ano é concluirmos com cerca de 6 mil MW eólicos. Isso vai continuar nos próximos anos, em função nos leilões que nós realizamos, e portanto o Brasil vai ganhar espaço na posição mundial”, afirmou Ventura. “Portanto, vai crescer muito mais do que os demais países e vamos ter uma posição muito mais favorável na energia eólica no mundo”, comentou Ventura.
Com informações Jornal da Energia e Cleto Gomes- Advogados Associados
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