Em reunião realizada na sede do Conselho Federal nesta quinta-feira, 7, a OAB e a FGV decidiram que, a partir do XX Exame de Ordem Unificado (previsto para junho de 2016), o enunciado da prova prática já indicará qual a peça processual que deverá ser elaborada pelo examinando.
O objetivo, assim, é otimizar o tempo para resposta e evitar quaisquer polêmicas na fase de correção quanto à peça apropriada. Tal medida visa à melhor avaliação do conhecimento aprendido e da capacidade necessária ao exercício da advocacia.
Participaram da reunião o presidente nacional da Ordem, Claudio Lamachia, o secretário-Geral e coordenador nacional do Exame de Ordem, Felipe Sarmento, o diretor de mercado da FGV Projetos, Sidnei Gonzalez, o coordenador acadêmico do Exame de Ordem pela FGV, Ricardo Couto, e o secretário-Geral adjunto e corregedor nacional da OAB, Ibaneis Rocha.
Lamachia registrou que “a OAB tem o compromisso de empreender permanente aprimoramento do Exame de Ordem, em prol do credenciamento de profissionais capacitados para o pleno exercício do mister advocatício”.
Sarmento pontuou que a Coordenação Nacional do Exame tem acompanhado de perto a elaboração e a aplicação das provas e está empenhada na evolução e aprimoramento do Exame, mediante inovações e melhorias em prol dos examinandos, “visando o aprimoramento da avaliação dos futuros advogados”.
A decisão da OAB, como anunciada, pretende acabar os problemas ocorridos de forma frequente na 2ª fase. No XVIII Exame de Ordem, ocorrido em janeiro, candidatos contrários à solução apontada para a peça de Direito Tributário se mobilizaram na internet contra o gabarito. Na ocasião, a OAB anunciou que apresentaria providências sobre problema.